MARTA RODRÍGUEZ (Brasil)

PEQUEÑOS GRANDES SERES

Me duele ver en una mirada triste
sueños naufragados
Las esperanzas alejándose
Dejando en el pecho un corazón sufrido.

En la mirada inocente, reflejos heridos
reflejos de pedidos de socorro
Que los pequeños labios se niegan a pronunciar
como aquel que teme a nadie más creer.

Me duele ver a los pequeños indefensos
desnutridos y enfermos al azar
sino, asolados por los suyos
en virtud de golpes constantes, las heridas.

Los niños en nuestro mundo, olvidados
otros tratados como bandidos
pequeños grandes seres esperando
solamente un único gesto,
para que sean amados y protegidos.

Me duele ver en esas pequeñas miradas
la ansiedad por una caricia
un abrazo apretado y bajo
una sonrisa de un amigo suyo,
un suave beso en la mejilla estallar.
(Tradução: Gláucia Ribeiro
Contato: galribeiro2008@hotmail.com)


DAMAS DA NOITE

Quais flores resistem semi/nuas
Ao frio de inverno
Sob a pálida lua que vem
Presenciá-las, na noite,
Sob a penumbra do inferno?

De difícil eflorescência diurna
Vêem-se virgens pétalas
A brotarem e abrirem-se no jardim
Da vida noturna. Flores angelicais...

...Inocentes florais que tem
Seus polens violados
Tornam-se fecundas amantes
Sob o mais terrível dos pecados.

Diante de uma vida marcante
Perdem a exuberância da infância e,
Diante de uma afloração acelerada,
A indolência faz-se presente e,
Necessária à sua sobrevivência...

Flores despidas de inocência
Fazem-se intimas damas da noite e,
Vítimas marcadas, sob o açoite
De qualquer ser despudorado...


AS FLORES NÃO EXISTEM

Houve um tempo
Em que eu pensei que viver
Era simplesmente viver,
E que a felicidade era duradoura.
Que a dor não existia
E que no mundo ninguém sofria.
Hoje eu descobri
Que o viver não é bem assim.
Viver é uma contínua busca
De tudo um pouco,
É uma faca de dois gumes,
Onde ao menor deslize, o viver
Torna-se um calvário sem fim.
Houve um tempo
Em que eu pensei que a vida
Era feita apenas de risos,
Eu não sabia que as lágrimas
Eram contidas e as dores...
Ah, as dores...estas eu não sabia,
Que eram das almas, os cobertores.
Eu não sabia que o Mundo
Estava infestado por sofredores.
Eu não sabia que homens e mulheres,
Na arena da vida eram gladiadores
Sob leis governamentais tão injustas.
Eu não sabia que viver era uma batalha
Dolorosa e sangrenta, uma eterna
Luta pela sobrevivência.
Uma eterna luta que desde os primórdios
Vem assolando e transformando a todos
Em verdadeiros animais irracionais.
Animais de corações endurecidos, sofridos...
Hoje crescida e amadurecida, percebi
Que as flores só existem
Na inocência das crianças...


ONDE É QUE ESTÁ A PAZ?

Em minha solitária saleta
Sento-me em uma banqueta
E fico observando o globo
Que na Terra, representa o meu Planeta.

Sobre a escrivaninha estreita
Giro-o lentamente, e em seu giro semi-torto
Perco-me em pensamentos, entro em órbita.
Para o universo, me tele-transporto.

Do espaço, observo o seu silencioso movimento,
Seus encantos, e não acredito que vivemos
Um inferno em um paraíso flutuante, que tudo tem,
Mas, que para uns, o alcance está além do distante.

Eu não acredito que entre tanta beleza natural
Haja tanta desigualdade social, tanto egoísmo,
Tanta gente inocente sofrendo nas mãos de gente anormal.
Senhores e senhoras, onde está a paz deste Planeta?...

...Onde está o humanismo, o cristianismo, o civilismo,
Os pacifistas, e os ambientalistas?
Não vêem que, Homem e Terra, estão girando em torno
De um abismo, que ora ou outra, poderá engoli-los?

TORNAR-TE-ÁS ESCRAVO DO MEU PRAZER

Apenas um olhar atento
Poderia descrever o que
No infinito dos teus olhos se vê...

Sim, sob o delírio do teu prazer
Mulher em tua cama
Não se faz dama, faz-se fogo
Sem qualquer drama.

Sob o céu sempre azul dos teus planos,
Mulher tua, faz-se gostosura,
Faz-se sol em alta temperatura
Faz-se eternamente tua...

Apenas um olhar atento
Poderia descrever
Os teus pensamentos, libertino...!

Também me queres tua
Fazer-me de teu harém, lume, mito,
Dos meus desejos, queres fazer rito.

Como a Lua se faz sempre tua
Eu serei sim, em tuas mãos
Mais uma de tuas aventuras...
...a última fase da Lua...

Pois, tornar-te-ás o meu oásis
O refúgio onde me verei em chamas
Saciando as minhas fomes, sempre nua,
Sempre tua...

Não te iludas criatura,
Não vês que nada mais és do que
Uma fonte de lazer,
Aquele que saciará a minha sede de prazer...?

Ao provares do meu céu
A mim haverás de te render,
Pois, escravo do meu prazer
Tornar-te-ás, até que a Lua não seja mais tua...

AMO-TE TANTO

Olá...
Diga-me o que queres
mas, não peça para esquecer-te
tampouco para eu dizer adeus,
porque, o teu cheiro...

...ah, o teu cheiro
ainda permanece no travesseiro
e, em meu corpo inteiro
como a um elixir de amor...

Amo-te tanto...
Fazer-me externar o que sinto em palavras
é por em prova o meu amor,
é querer contestar os meus sentimentos...

Mas, por favor, não me prive de ti!
Fale-me do teu amor
e como a mim, entrega-te
a este amor que por ti implora...

Amo-te tanto...
atenda ao rogo do meu coração
renda-se a esta minha paixão...

não me faça crer, que és ti,
dono de um coração exonerável,
permita-me amar-te
não abstendo-se de mim...

4 comentarios:

  1. todas lindaaas.. \o/
    a ultima gostei mais mais. hehe

    bjo0s

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  2. Parabens Marta, es um orgulho para nos brasileiros, com tanta sensibilidade, encanta nossos coraçeos, bjsssss

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  3. lindooooooooooo marta! parabéns amiga! seus poemas refletem o sentimento do q queremos dizer! continue assim amiga... bj no coração

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  4. Parabens Continue nessa trilha que chegara rapido ao seus objetivos.. e que Deus ilumine o seu caminha e te de muita sabedoria

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